domingo, 3 de agosto de 2014

Croácia (Périplo 2012), dia 9: um dia de descanso e Korčula

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Decidimos fazer um dia de intervalo na estrada, aproveitando as magníficas águas de Orebič para um banho matinal e desfrutando das paisagens deslumbrantes que tínhamos do parque de campismo. Aproveitámos ainda para dar uma arrumadela à nossa "tralha". Preparámos o almoço sem pressas, ao sabor de uma Pan e de uma Ožusko, que terminaram de acompanhar uma salada fria de grão, batata, chouriço, salsicha, cenoura e queijo fresco.
 
 
De tarde, sugeri darmos um saltinho à ilha de Korčula, do outro lado do estreito. Apanhámos um barco pequeno que nos deixou na ilha em cerca de 10 minutos, depois de estacionarmos o Honda no parque de estacionamento do pequeno porto, onde um croata de meia-idade, que vendia os bilhetes do estacionamento, ao ver a matrícula portuguesa, nos falou do Benfica de Eusébio!

A travessia foi curta, mas lindíssima. Desembarcámos na cidade fortificada de Korčula, de origem medieval (e cidade natal de Marco Polo, segundo alguns - ali podemos visitar a casa onde alegadamente nasceu). Deambulámos pelo burgo a passo de caracol, que era o que nos apetecia, apreciando os recantos das ruas interiores e os pormenores arquitetónicos e outras curiosidades, até abancarmos numa esplanada junto ao mar, com Orebič no horizonte, para redigirmos alguns postais para amigos e familiares.

 


 


Em férias, perdemos a noção completa do calendário. Ao dirigirmo-nos ao posto de correios para despacharmos os postais (corríamos o risco de chegarem depois de nós), estavam encerrados. Era domingo!

Esperámos pela hora do barco de regresso novamente numa esplanada. Enquanto eu me entretinha com mais uma Ožusko, a Lili saboreou um delicioso gelado de figo e cheese cake (lá lhe dei a habitual lambidela, pois não sou apreciador de gelados ao ponto de comer um inteiro).

Entretanto, o tempo começou a alterar-se repentinamente; não a temperatura, que essa só convidava a banhos, mas sim o vento e o céu, que encobrira sem aviso. Quando enbarcámos, já o mar estava alterado, tornando a viagem de regresso mais empolgante! Chegámos a ver uma vela de windsurf à deriva e à Lili pareceu-lhe ver alguém a nadar entre o sobe desce das ondas.



À chegada ao parque de campismo, o vento tornara-se suficientemente forte (tempestuoso, mesmo!) para nos obrigar a reforçar a tenda com estacas e pedras pesadas nas áreas onde o vento poderia entrar mais facilmente e fazer fole. Quando tínhamos acabado de o fazer, desapareceu quase por completo! Coisas do Adriático, certamente!

Entretanto, tinha-se feito demasiado tarde para cozinharmos e decidimo-nos a repetir a experiência do dia anterior no fantástico restaurante do parque. A Lili ficou-se por um peito de frango panado. Eu preferi algo mais marítimo: umas lulas grelhadas deliciosas!


Nota do dia: os habitantes de Korčula pereceram-nos mais simpáticos do que croatas continentais; e, em retrospetiva, também os de Krk. Aspeto positivo da insularidade, talvez.

Conta-quilómetros: 3724 (8 no dia)

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